Como rejuvenescer a pele de seu paciente?
Existem diversos tratamentos para rejuvenescer a pele de seu paciente, e nesse artigo iremos abordar alguns deles.
Atualmente, novas tecnologias tem proporcionado o rejuvenescimento facial, uma delas é a radiofrequência.
Técnica utilizada no mundo todo pela medicina, na modalidade ablativa, para o tratamento de tumores cancerígenos e dor crônica. Também é aplicada com êxito em tratamentos estéticos, para flacidez flacial e como remodelador corporal.
O envelhecimento fisiológico atinge qualquer tipo de tecido. O colágeno elemento fundamental do tecido conjuntivo vai ficando gradativamente mais rígido com o passar dos anos. Outro constituinte deste tecido, a elastina, vai perdendo a sua elasticidade natural. Isso se deve à redução do número de fibras e de outros componentes do tecido conjuntivo.
A redução das funções do tecido conjuntivo faz com que as camadas de gordura da pele não sejam mais capazes de se manterem uniformes. A degeneração das fibras elásticas que associada à diminuição da velocidade de troca de oxigenação dos tecidos, gera desidratação da pele. Esse processo tem como resultado o desenvolvimento das linhas de expressão e posteriormente as rugas.
Com o avançar da idade, as rugas são produzidas gradativamente. Isso ocorre em virtude da depressão da junção dermoepidérmica, que progressivamente perde sua ancoragem e adesão com as fibras elásticas da derme superficial.
Hoje em dia, os pacientes têm procurado procedimentos com um tempo de recuperação reduzido, bem como, risco reduzido e melhora clínica adequada. Quer saber mais? Prossiga leitura.
Como rejuvenescer a pele de seu paciente com a Radiofrequência
De acordo com Orringer, Dover e Alam autores do livro “Moldando o Corpo: pele, gordura e celulite” (2016), a radiofrequência foi a primeira modalidade comercializada para o tratamento não invasivo da flacidez na pele.
Os dispositivos dessa tecnologia atuam fabricando uma corrente alternada que cria um campo elétrico ao longo da pele. O calor é gerado através de resistência do tecido ao movimento dos elétrons oscilantes dentro do campo de radiofrequência.
Rejuvenescer a pele de seu paciente com a Radiofrequência é a melhor opção para sua clínica! Essa energia é capaz de penetrar a epiderme, derme e hipoderme, podendo atingir as células musculares. A passagem da radiofrequência pelos tecidos resulta em uma ligeira fricção ou resistência, produzindo elevação térmica da temperatura tissular.
Quando o organismo humano identifica uma temperatura maior que o estado fisiológico, ocorre aumento da vasodilatação com abertura dos capilares. Esse processo fortalece o trofismo tissular, a reabsorção dos líquidos intracelulares excessivos e o aumento da circulação.
Além dessas vantagens, há um ganho nutricional de oxigênio, nutrientes e oligoelementos que proporcionarão benefícios para o sistema de drenagem dos resíduos celulares (toxinas e radicais livres). Também haverá produção de fibras elásticas de melhor qualidade.
Vários fatores influenciam na profundidade da energia fornecida por um dispositivo de radiofrequência, são eles:
- Disposição dos eletrodos (monopolar ou bipolar);
- Tipo de tecido que serve como meio de condução (gordura ou pele);
- Temperatura;
- Frequência da corrente elétrica.
Então, a radiofrequência traz algum benefício?
Os efeitos biológicos da radiofrequência compõem o aumento da circulação arterial, vasodilatação, melhora da oxigenação, aumento da drenagem nervosa, diminuição de edemas nas áreas com processos inflamatórios e aumento da permeabilidade da membrana celular.
Também mostra efetividade em rejuvenescer a pele de seu paciente, olheiras, estrias, flacidez, rugas e machas.
Por exemplo, alguns estudos de amostras de pele abdominal humana têm mostrado que quando as fibras de colágeno são aquecidas a temperaturas específicas com energia de radiofrequência, elas se contraem em virtude da quebra de ligações de hidrogênio intramoleculares que ligam as cadeias de proteínas na estrutura da tripla hélice (desnaturação). Essa contração proporciona dobra da hélice, resultando em fibras de colágeno mais curtas, grossas e compactas.
Podemos dizer que os efeitos da radiofrequência são baseados no aquecimento das fibras de colágeno e elastina, essa técnica pode levar ao encolhimento do colágeno e ao espessamento dérmico com uma consequente melhoria na firmeza e na elasticidade da pele.
Assim como qualquer outro tratamento, essa técnica também apresenta algumas contraindicações.
Não utilize em:
- Sujeitos com transtorno de sensibilidade;
- Pessoas que utilizam dispositivos metálicos/eletromagnéticos/cardíacos (próteses, pinos) ou marca-passos;
- Glândulas que provoquem aumento de hormônios;
- Gestantes;
- Pacientes que utilizam vasodilatadores ou anticoagulantes, hemofílicos e em indivíduos com processos febris.
Atuação da radiofrequência no tecido colágeno
A radiofrequência atua na camada profunda da pele, modelando fibrilas de colágeno e amenizando as rugas da face. É muito utilizada para o tratamento da flacidez da pele do rosto, do pescoço e das mãos.
Esta técnica é capaz de recondicionar a pele, melhorando a sua elasticidade e a força tensora dos tecidos compostos por colágeno. Promovendo produção de fibras novas de melhor qualidade, gerando melhora tanto da flacidez facial quanto da corporal.
Também é muito utilizada pela dermatologia. Sendo empregada para promover o aumento da elasticidade dos tecidos ricos em colágeno. Elevações leves de temperatura, a partir de 5° a 6°C, da temperatura da pele, aumentam a extensibilidade e reduz a densidade do colágeno. Isso promove a melhora de fibroedema gelóide e fibroses pós-cirúrgica.
As utilizações de maiores temperaturas durante todo o período de aplicação diminuem a extensibilidade e aumenta a densidade do colágeno. O resultado é muito eficaz, pois melhora a flacidez da pele. Esse efeito é chamado de lifting pela radiofrequência.
Estímulo do colágeno
O estímulo é gerado pela conversão da energia eletromagnética em energia térmica. Isso permite importante melhora circulatória, estimulação de fibroblastos jovens e reestruturação das fibrilas de colágeno. Esse processo permitirá sustentação ao tecido e assim melhora da flacidez.
Para dispor do efeito lifting a temperatura deve permanecer em 40°C durante toda a aplicação. Nesse momento, a rotação das moléculas de água promovem a ruptura das pontes de hidrogênio que estabilizam a estrutura intra e extramolecular do colágeno tipo I (principal componente da derme).
Como resultado final, é possível ter uma imediata e efetiva contração das fibras colágenas, o que gera encurtamento linear e aumento do calibre das fibras colágenas individuais. Desse modo, irá rejuvenescer a pele de seu paciente de forma eficaz.
É importante observar que o colágeno se liquefaz a temperaturas à cima de 50°C. Neste sentido, sua faixa terapêutica fica entre 40° e 45°C, permitindo o aumento da extensibilidade do tecido colagenoso.
As técnicas não invasivas de contorno corporal têm se tornado grande promissoras na área da estética. Por serem intervenções de baixo risco, com pouco tempo de recuperação e que permitem serem utilizadas com segurança em pacientes com áreas de gorduras indesejáveis. Segundo Orringer (2016) sua eficácia é comprovada por muitos estudos.
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