A importância da ergonomia para o profissional de estética
A qualidade e conforto no ambiente de trabalho, influencia diretamente no desempenho e sucesso do negócio. Diversas profissões exigem posturas estáticas por muitas horas, movimentos repetitivos ou até mesmo riscos de quedas e lesões.
Veja a seguir a relação entre ergonomia e o profissional de estética, os principais contratempos e possíveis soluções para otimizar e ter um ambiente de trabalha adequado.
- Qual é a definição de ergonomia?
- Quais as principais atividades da rotina de um profissional de estética?
- Ergonomia para o profissional de estética: principais riscos para a saúde.
- Quais são os tratamentos indicados para valorizar a saúde do profissional de estética
1. Qual é a definição de ergonomia?
A ergonomia é uma área em que se estuda cientificamente a relação entre o ser humano e as máquinas. Um dos seus principais objetivos, é adequar a ambientação de forma funcional para o trabalhador.
O termo em si tem origem do grego, onde “ergon” signifca trabalho e “nomos” que siginifica leis.
Os primeiros conceitos do termo surgiram há muito tempo, em meados de 1.700, através do médico italiano Bernadino Ramazzini. Porém, os estudos só ganharam mais destaque com a chegada da revolução industrial. As armas em período de guerra estavam sendo ajustadas para melhor manuseio dos soldados.
2. Quais as principais atividades da rotina de um profissional de estética?
Sabemos que os procedimentos executados por este profissional são diversos. A maioria deles exige grandes períodos de concentração, inclinação na postura e até levantar pesos como alguns equipamentos.
A depilação a laser por exemplo, faz com que o esteticista use o mecanismo do braço por várias vezes, principalmente em dias que a agenda está lotada.
Outros procedimentos que exigem uma maior movimentação são a massoterapia, limpezas de pele, tratamentos para modelagem corporal, entre outros.
3. Ergonomia para o profissional de estética: principais riscos para a saúde
Um dos problemas de súade ligados a ergonomia, principalmente na estética são o LER (lesão por esforço repetitivo), ou DORT (doença osteomuscular relacionadas ao trabalho).
As articulações de diversas partes do corpo ficam em sobrecarga, principalmente pés, joelhos e quadril.
Inclusive, há uma pressão hidrostática do sangue nas veias dos membros inferiores, o que acaba prejudicando a circulação e causando varizes ou vasinhos.
Outra queixa muito frequente deste grupo de profissionais, são as dores na região lombar após uma longa jornada no expediente. Muitas vezes, tiram só alguns minutos para almoçar, para agilizar os atendimentos. Isso acaba prejudicando muito a produtividade, dobrando o cansaço.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% da população irá sofrer com dores na coluna em alguma fase da vida. Aliás, as chances de tumores, cistos, lesões nos nervos, vértebras ou discos, ocasionados mais por má postura são altas.
4. Quais são as soluções indicadas para valorizar a saúde do profissional de estética?
As medidas primordiais seriam: manter a altura da maca ajustável, manter os membros esticados, fazer alongamentos entre atendimentos, cadeiras confortáveis e sempre usar a hora de descanso.
Outras táticas são evitar movimentos repetitivos, verificar conforto térmico, visual e acústico no ambiente.
Um tratamento bastante conhecido para ergonomia, não somente na estética é a ginástica laboral. Ela consiste em uma união de práticas físicas desenvolvidas para prevenção da LER e DORT. Propõem diminuir o número de acidentes de trabalho e aumentando a disposição física e psicológica.
Como resultado, o profissional de estética terá uma boa melhora do relacionamento interpessoal e na redução das dores corporais. Como um todo, seu desempenho e faturamento irá crescer.
Gostou do artigo? Deixe sua opinião. Leia também um artigo sobre Projeto verão em clínicas de estética.