Biossegurança nas estéticas

Locação de Equipamentos Dermatológicos e Estéticos

Biossegurança nas estéticas

Com a expansão dos segmentos estéticos em todo o país, a adoção de condutas de Biossegurança nas estéticas tornam-se extremamente necessárias. Essas ações tem como objetivo tornar esses locais mais agráveis e principalmente seguros. 

Biossegurança é o conjunto de instrumentos de relevante importância nos serviços de saúde. É definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como: “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”. 

Com isso, a Vigilância Sanitária tem como planejamento estabelecer a prevenção dos riscos ambientais e profissionais existentes ou que possam existir, além de avaliar a exposição dos trabalhadores a estes riscos na área da saúde em geral

Atualmente, não existem normas específicas de fiscalização para centros de estética. Com tudo, a vigilância sanitária utiliza na fiscalização da área da beleza todas as informações e diretrizes criadas para fiscalizar as empresas da área da saúde em geral. Por este motivo trazemos aqui as principais normas deste setor neste artigo.

Quer saber mais sobre biossegurança nas estéticas? Continue a leitura:

8 Normas da Vigilância Sanitária para estabelecimentos de beleza

1. Organização e limpeza: Fazer assepsia das mãos antes e depois de atender cada cliente. O material de trabalho deve estar organizado, como: algodão, toalhas, gazes, esmaltes, pentes e escovas em maletas ou gavetas. Não reutilize materiais descartáveis ou de uso único, como lixas, lâminas, protetor de cubas, entre outros utensílios. 

2. Ambiente: Mantenha o ambiente limpo e arejado. O estabelecimento deve ter iluminação adequada, pisos e paredes com revestimentos laváveis, ou seja, resistentes à limpeza com água e sabão; mobiliários com superfície lisa (não porosa); pia exclusiva para limpeza de material; equipamentos especiais para a esterilização e tanques para lavar os panos de limpeza e higienização. 

3. Esterilização: Esse item já deve estar em mente. Utensílios de metal devem ser lavados e escovados com sabão líquido, em água corrente abundante ou lavadora ultra-sônica. Esse material deve ser acondicionado em estojos de alumínio, aço inoxidável ou em envelopes próprios para esterilização, antes de serem colocados na estufa. A ponta do alicate deve ser protegida com papel alumínio e o lacre do envelope rompido na frente do cliente. A temperatura adequada de esterilização é de 170ºC por uma hora ou 160ºC por duas horas. Esterilizações em autoclave é obrigatório o uso de embalagem que permita a passagem do vapor (temperatura de 260ºC por 40 minutos). 

4. Materiais esterilizados: após a esterilização os utensílios de metal devem ser embalados individualmente em sacos plásticos. A embalagem deve trazer a data de esterilização e o nome de quem preparou o material. As escovas, pentes e toalhas, depois de lavados com água e sabão e submersos em solução de hipoclorito de sódio por 10 minutos (no caso da toalha, 30 minutos), devem estar acondicionadas em plásticos individuais e sempre abertas na frente do cliente. 

5. Unhas: Luvas descartáveis devem ser utilizadas durante o trabalho. Antes do procedimento indica-se borrifar álcool 70% nas unhas das clientes, a fim de evitar infecções. Descarte lixas, paus de laranjeiras ou qualquer outro material descartável após o uso. 

6. Depilação: Utilize ceras que apresentam identificação do produto, procedência, validade e número de registro na ANVISA. Não reaproveite cera ou qualquer outro material utilizado para a extração de pelos. 

7. Formol: Substância sem registro na ANVISA e não apresenta estudos científicos que comprovem sua inocuidade. Produtos à base de formol, estão proibidos em estabelecimentos de saúde. 

8. Tratamentos estéticos:  Fixe o certificado de qualificação em local visível do estabelecimento. Utilize equipamentos validados e com registro na ANVISA. 

Biossegurança nas estéticas e planejamento

planejamento do local, com projeto arquitetônico, que siga as normas e práticas de biossegurança nas estéticas, é fundamental para proporcionar bem estar aos funcionários e clientes dos estabelecimentos de estética. 

Para assegurar esses princípios, características arquitetônicas e estruturais devem ser seguidas, como:  

  • Piso liso, lavável, impermeável e resistente; 
  • Paredes revestidas com material liso, resistente, impermeável e lavável; 
  • Cabine de atendimento planejada de acordo com os utensílios necessários; 
  • Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI) e instalação de extintores; 
  • Estabelecimento bem iluminado e ventilado; 
  • Planejamento do sistema elétrico capaz de suprir a demanda dos equipamentos a serem instalados; 
  • Sanitários, distintos para clientes e funcionários. Limpos, organizados e em bom estado de conservação. Devem ter lixeiras com tampa e pedal, pia com água corrente, sabão líquido e toalha descartável.  
  • Local específico para limpeza, desinfecção ou esterilização de utensílios. Deve ter pia exclusiva e equipamentos para esterilização (estufa ou autoclave). 
  • Água encanada; 
  • Local apropriado para manuseio de produtos químicos; 
  • Lixeiras identificadas corretamente (resíduos químicos, biológicos e perfurocortantes). 

Biossegurança nas estéticas e seus equipamentos

Os equipamentos utilizados para fins estéticos devem ter seus registros normalizados juntos à ANVISA. Os aparelhos que estão revisados e regularizados por esse órgão, são seguros e livre de riscos. A regularização tem como objetivo evitar que equipamentos irregulares circulem no mercado e consequentemente gerem algum tipo de risco à população. 

Todo profissional de estética deve estar informado sobre o registro (ANVISA), procedência do fabricante e importador de seu equipamento. Caso o produto não tiver registro, ele deve pelo menos estar cadastrado na ANVISA. 

Observe que equipamentos com liberação pela ANVISA apresentam os seguintes dados na rotulagem: 

  • Número de registro do equipamento na ANVISA; 
  • Identificações do fabricante (nome ou marca); 
  • Identificações do equipamento (nome e modelo comercial); 
  • Número de série do equipamento. 

http://portal.anvisa.gov.br/documents/33856/2054354/Refer%C3%AAncia+t%C3%A9cnica+para+o+funcionamento+dos+servi%C3%A7os+de+est%C3%A9tica+e+embelezamento+sem+responsabilidade+m%C3%A9dica/e37a023b-91c0-4f07-993a-393d041156ab

Agora que você já está informado sobre biossegurança nas estéticas, que tal conhecer nossos equipamentos? Qualidade, segurança e alta tecnologia para você e seus clientes.

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